PAPO DE CASADA 2: Longe da casa dos pais. “A saudade é tanta que eu sinto o cheiro deles na rua...”

Muita gente continua pedindo para que eu escreva mais sobre CASAMENTO no #PapoDeCasada por isso o post desta semana é sobre esse assunto, mas tem uma pequena diferença porque dessa vez não são só as minhas experiências que vou passar para vocês. Convidei uma amiga muito querida para me ajudar nessa postagem especial.

A maioria das pessoas quando casam deixam a casa dos pais, avós, tios, tias... É claro que muita gente mora na mesma casa deles ou são até vizinhos, mas a gente sabe que quando a gente casa a vida é outra e é até bíblico né gente? “Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne.” (Marcos 10: 7,8). 

Ficar longe “de casa” é uma fase muito difícil no inicio da vida a dois. No meu caso não foi tanto porque já morava com meus irmãos em Recife, longe da casa dos meus pais, e já passava a semana quase toda distante deles, mas eu acredito que para a maioria das pessoas que se casam principalmente as meninas, é a fase de adaptação mais complicada. A casa agora é sua, a organização tem que ser de vocês dois, a responsabilidade com as contas, compras, roupas agora é TODA de vocês e cá entre nós, toda nossa né meninas? (haha)

Agora imaginem você uma pessoa casar em um dia e no outro já ir embora para outra cidade que você nunca morou antes, com outra cultura, outras pessoas e outra família? Difícil né? Além de ter a fase de adaptação da vida de casada agora tem que se adaptar com outra cultura, comportamento, alimentação, novos amigos, nova igreja... etc.

Esse foi o caso da minha amiga Daniele Santos. Ela é casada há quase três anos com o Edinaldo Maciel. Eles se conheciam desde criança, chegaram a fazer parte da mesma igreja, mas depois de alguns anos o Edinaldo foi morar em São Paulo. Após quase 8 anos sem se ver eles se reencontraram numa rede social, começaram a conversar e após alguns meses começaram a namorar. Com seis meses de namoro eles noivaram e após cinco meses eles resolveram juntar as escovas de dente e casaram. Segundo a Dani, a distância foi um dos fatores para apressar o casamento, pois foi difícil deixar os pombinhos tanto tempo distante um do outro. Minha experiência com o meu amor Jeremias também foi parecida. Ele também morava em São Paulo e passamos um tempo longe, mas essa história não vem ao caso agora (hehehe).

Em uma conversa bem descontraída com a Dani perguntei a ela quando eles decidiram que não iam morar na cidade natal dela (Goiana-PE) depois do casamento. Ela me disse que no namoro eles já começaram a falar na possibilidade de casamento. “Nós conversamos e percebemos que a melhor opção seria que eu mudasse para são Paulo, pois ele estava empregado numa empresa há anos, tinha acabado de receber uma promoção e exatamente quando estávamos nos preparando para casar fui dispensada do emprego, sendo assim não vimos outra saída.”

Perguntei a ela também qual foi o momento mais difícil que ela passou por estar longe da sua família. Ela disse que os primeiros meses foram os mais difíceis. “Quando fiquei sabendo que meu pai estava doente entrei em desespero. Por que eu tão longe não podia fazer nada.”

Como eu disse antes, existem algumas fases que a gente precisa se adaptar no casamento, alguns mais outros menos. Para Dani uma das adaptações e fases difíceis foi quando começou a trabalhar e estudar ao mesmo tempo. “Na faculdade onde não conhecia ninguém. Numa cidade grande de muito trânsito e correria. Porque antes quando solteira eu trabalhava e estudava na cidade de Igarassu, mas quando chegava em casa só tinha que estudar e dormir. Não tinha a responsabilidade de fazer comida ou até mesmo os afazeres da casa. Sem contar na atenção ao marido que é essencial. O que me ajudou a superar tudo  isso foi o companheirismo do meu esposo e  com certeza Deus me dando sabedoria para administrar o meu tempo.”

Para mim, Élida, ficar longe dos meus pais e de meus amigos é o que me faz mais falta. Para Dani também. O que ela tem de mais precioso é a família. “A comida da minha mãe, o cuidado do meu pai, a cumplicidade da minha irmã e as brincadeiras do meu irmão. Nossa! Você começa a sentir saudades até dos estresse de casa (rsrs). A saudade é tanta que eu sinto o cheiro deles na rua...”

Também perguntei a Dani se já aconteceu alguma situação ela pensou em voltar de repente? “Logo quando cheguei a São Paulo a mudança de clima me deixou bastante doente, pelo menos umas 3 vezes na semana eu estava indo ao hospital. Tive uma bronquite alérgica que se agravava cada vez mais. Foi ai que pensamos que se passasse mais um mês e eu estivesse no mesmo estado voltaríamos para Pernambuco. Estávamos cientes que não seria fácil deixar o emprego e arriscar um outro. Só que o mais importante era a minha saúde eu estar bem. Foi quando Deus começou a agir em meu favor restaurando a minha saúde e me dando alegria em está tão longe.”

A gente sabe que nenhuma cidade é igual à outra, pode ser parecida, mas igual não. Sair do interior de Pernambuco e ir morar numa cidade tão grande como São Paulo o que mais deve acontecer é o “choque” relacionado à cultura e comportamento. Para Dani, a comida é sem dúvida o que é mais diferente das nossas maravilhas nordestinas. “Não tem comparação o nosso tempero, o sabor e cor das comidas, por exemplo, o feijão. Mas as pizzas de São Paulo são sem igual! Nunca comi pizzas tão gostosas. Em relação às pessoas, a maioria são frias e ocupadas demais para pensar no próximo. Claro que existem as de corações bons, mas na maioria das vezes esquecem de dar valor ao que realmente importa (Deus, família e amigos).

Claro que pedi a minha amiga Dani que desse algum conselho para as noivinhas e amigas que vão casar e sair das casas dos pais. Olha aí que dica bacana: 

Colocar Deus na frente de tudo é o primeiro passo para dar certo. Logo quando marcamos a data do casamento comecei a pensar nos pontos positivos e negativos de está longe da casa dos meus pais. Foi ai que convidei o Senhor para esta comigo em todo tempo me dando graça e força para suportar a bendita saudade. E o Senhor tem honrado a minha oração não me deixando um minuto se quer. Também casei ciente que não seriam tudo flores, que eu tinha muito que aprender com meu esposo e ele comigo. A renúncia de coisas que não me acrescentavam para fazer o meu lar um lugar de bênção e paz.”

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Genteeee! Que coisa linda! Quantas saudades dessa baixinha linda de Élida!

Minha amiga você é uma mulher de Deus. Sempre te admirei e sabia que Deus tinha planos perfeitos para você! Desejo o melhor Dele para sua vida e sua família. Obrigada pela sua participação e contribuição aqui no meu blog.

E vocês leitores queridos? Gostaram?

Continuem sempre por aqui que teremos novidades lindas chegando.

Até a próxima!

Abraços,
Élida Régis


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