As experiências da agenda/diário ...

Conversando com uns amigos sobre a minha profissão, comecei a pensar como eu iniciei o gosto pela escrita e leitura. Eu sempre fui muito 'na minha', calada e que não demonstrava muito o que pensava ou sentia... Sei que não parece (kkk) tem gente que diz que eu falo pelos cotovelos. Isso hoje é verdade, mas antes eu não era assim.
Primeira página

Como eu tinha dificuldades e vergonha de me expressar eu escrevia. Comecei ainda na escola fazendo acrósticos, que segundo o dicionário, é um tipo de poesia em que as primeiras letras de cada verso formam uma palavra, quando se lê no sentido vertical. Os acrósticos são formas textuais onde a primeira letra de cada frase ou verso formam uma palavra ou frase. Podem ser simples, com frases ou palavras que não tenham ligação entre si ou podem mesmo ser o encerramento de uma poesia.

Fazia vários acrósticos nos cadernos, nos livros e com todo tipo de palavra as frases iam formando e eu cada vez mais gostando. Depois comecei a fazer músicas (kkkkk) tenho umas que fico cantarolando ate hoje, mas esse meu lado compositora não é tão bom, confesso.

Continuei escrevendo e percebi que eu precisava guardar em algum lugar. Escrevia em papéis que depois eu acabava perdendo ou amassando. Ai resolvi escrever em uma agenda. Na verdade, em um diário. Ah Élida você tinha um diário? Ahh que romântico (haha me julguem!), mas não era a ideia inicial. Todos os dias eu escrevia nessa minha agenda/diário alguma coisa que tinha feito parte do meu dia. Às vezes era uma música, uma poesia, um versículo e muitas vezes nada. Tinha dias que eu estava mal e que nada conseguia exemplificar o que eu sentia. Isso aconteceu muitas vezes...

Resolvi escrever esse texto porque semana passada eu assisti a um filme com a turma da Pós Graduação que tinha uma professora que deu cadernos e pediu aos alunos para fazerem isso o que eu fiz. Escrever alguma coisa TODOS os dias. Essa era uma estratégia para ela conseguir a confiança deles e de alguma forma ajudá-los. Muitos deles ou quase todos tinham passado por problemas graves de envolvimento com drogas, gangues e violência.

Da mesma forma eu fiz durante anos, em várias agendas/diários e faço ainda hoje, mas não com tanta freqüência como gostaria. Ao ler essas anotações na minha agenda/diário percebi quantas experiências já adquiri. Quantas coisas boas e ruins eu já passei. Quanto Deus me foi fiel e me ajudou e me ajuda sempre. Quanto sou uma pessoa melhor e mais determinada agora, depois de tanto tempo.

Às vezes é necessário nós olharmos para trás para lembrarmos de quem fomos, de onde viemos e o que nós somos hoje. Ao reler minhas anotações eu ri, chorei, me assustei e depois orei. Lá tem planos para o futuro, metas que eu consegui e sonhos que ainda vão se realizar com a graça de Deus.

Que tal fazer essa experiência também? No começo podemos até esquecer de anotar ou não querer ir a diante.. Mas com o passar do tempo, ao ler suas anotações, você vai perceber quanto mudou e/ou ainda precisa mudar e o mais importante, você vai perceber que em todos esses momentos Deus não te deixou e que mesmo passando por situações difíceis, que nem dá pra escrever numa agenda/diário, Ele sempre estará disponível para te ajudar e que você terá a certeza que tem uma história para contar, mesmo que muitas pessoas achem que não.
E aí? Já pegou a agenda/diário e começou a escrever? Vamos lá hein.

Até a próxima queridos (as)!

Abraços.

Élida Régis

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